sexta-feira, 21 de setembro de 2007

FICHAMENTOS - Jacqueline Lima

FICHAMENTO 1- Entrevista realizada com o Ex-Ministro da Educação, o Senador Cristóvão Buarque, publicada pela revista ISTOÈ

TÍTULO: “ Os educadores do Futuro”

Segundo o senador e ex-ministro da educação Cristovam Buarque a entrada de computadores nas escolas exige com que os professores com outros perfis que tenham como ponto principal o estudo com recursos modernos.

“O computados exige um novo tipo de profissional. O professor do meu tempo vai desaparecer.”

Hoje os professores têm de se atualizar todo o tempo para “tentar” acompanhar o tanto de acesso aos meios de comunicações que os alunos possuem, como também, ter a consciência de que não sabem de tudo. O saber atualmente não existe hierarquia mas sim quantidade de informações acessíveis e acessáveis.

Em uma sala de aula haverá três profissionais: o educador, o programador e o especialista em telecomunicações.

“O professor não ficará mais sozinho. Três pessoas irão elaborar a aula: aquele que chamamos de professor, alguém que entenda de programação para colocar no computador o que o educador quer ensinar, e um terceiro, da área de telecomunicações, para espalhar isso no mundo.”

Nos últimos anos, o progressivo crescimento da velocidade das mudanças, a rapidez do surgimento de novas tecnologias e da obsolescência das antigas, vêm exigindo não só dos profissionais mas também das escolas uma constante atualização.

Entrevista retirada do site:

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/1964/artigo52915-1.htm

FICHAMENTO 2 – Texto retirado do esboço de palestra ministrada por Erinaldo Alves proferida no II Seminário “Arte e Público”, ocorrido em Recife, no período de 17 a 20 de julho de 2007 no Campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

TÍTULO: “EM BUSCA DE DIÁLOGOS SIGNIFICATIVOS NAS AULAS DE ARTES VISUAIS.’

O texto fala da necessidade de diálogo em todas as instituições educacionais e culturais, especialmente nas aulas de artes visuais. E deve ser estabelecido a partir do colóquio com o aluno e principalmente é necessário colocá-lo como interlocutor desse processo.

Os educadores tem dificuldade em discutir a partir do que o aluno sabe.

Para esse processo é necessário aplicar alguns princípios no projeto pedagógico, como construir esses diálogos a partir do cotidiano do aluno, fazer comparações de imagens de épocas e culturas diferentes e não falar delas mas sobre elas, considerar todos os espaços e materiais disponíveis tanto na escola mas como também na comunidade, explorar novas tecnologias, fazer com que o aluno registre seu processo de aprendizagem e posteriormente apresente-os.

Autor: Erinaldo Alves do Nascimento
Texto: Esboço de palestra proferida no II Seminário “Arte e Público”, ocorrido em Recife, no período de 17 a 20 de julho de 2007 no Campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).


FICHAMENTO 4- Questões elaboradas pelo professor Erinaldo Alves do Nascimento sobre projetos, onde as respostas foram extraídas a partir das leituras de HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. São Paulo: Artes Médicas, 2000.

TÍTULO: TRABALHO POR PROJETOS

O trabalho educacional se fundamenta em uma tentativa de repensar e refazer a escola em todos os parâmetros desde o espaço físico passando pelo alunado até os conteúdos ensinados. Hoje com o rápido avanço da comunicação através de novas mídias à uma grande profusão de informações que por si exigem outras maneiras de se explicar esses subsídios e de relacioná-los com outras fontes. Por esse motivo todas as atividades que exigem conhecimento através de processos de pesquisa e como também a participação ativa do alunado têm de contar como o currículo escolar.

Um dos principais objetivos do trabalho por projeto é de questionar porque desde o século XIX a escola ensina uma pequena quantidade de disciplinas em comparação a imensidão de áreas de campos de estudo atuantes, como também essa quantidade irrisória de matérias em boa parte não será útil para o alunado.

O trabalho por projeto onde o professor atua como orientador se fundamenta inicialmente na incidência de um problema a ser resolvido; problema esse que diz respeito a todos dentro e fora da sala de aula, que pode surgir a partir de questionamentos dos alunos ou algo que esteja na mídia. O processo de trabalho se fundamenta nas diversas pesquisas para responder as perguntas elaboradas que posteriormente são apresentadas de diversas formas de representação.


Extraído de

HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. São Paulo: Artes Médicas, 2000.

Sistematizado por Erinaldo Alves do Nascimento.

Nenhum comentário: