quinta-feira, 20 de setembro de 2007

ENSINANDO DESENHO PARA GRAFITEIROS "RELATO"


A oficina teve como um dos objetivos a exemplificação entre composições cotidianas de Graffit com imagens dentro da história da arte, fazendo com que os alunos transformassem seu ambiente num lugar criativo e interessante, através do trabalho com várias formas de expressões artísticas, bem como o debate da questão do coletivo/individual.
Capacitou na compreensão do desenho e da pintura como meios expressivos, com valores históricos – culturais de importante papel social, assim como utilizar diferentes formas de procedimentos através do uso de materiais próprios do campo plástico a partir da análise da produção artística de rua e seus aspectos semânticos.
O aprendizado da oficina se baseou na execução de painéis e objetos pela cidade e exibidos no fotolog e no vídeo da turma.

A pichação é uma forma não convencional de arte, através da qual pode-se criar um grande meio de comunicação com a massa, bem como pode ser uma forma de poluir o ambiente e vandalizar os monumentos e bens públicos, cabe a cada um a utilização positiva da pichação.

Procedimentos Metodológicos

· Explicar aos alunos que a pichação é uma expressão artística contestadora ligada ao movimento hip hop e quais as implicações dessa arte;

· Disponibilizar vários tipos de pichações locais, nacionais e internacionais;

· Dividir a turma em grupos para a criação de ícones e temáticas sociais para a produção de Graffitis nos locais devidamente selecionados;

Avaliação

A avaliação foi formativa, visto que a aprendizagem é um processo contínuo a cada momento.

Será organizada uma pequena exposição dos trabalhos realizados pelos alunos, a fim de motivar e servir como meio de análise, em grupo, do potencial artístico desenvolvido com as técnicas utilizadas.

Considerações finais

O Graffiti do mesmo modo que aparece, pode desaparecer. Vem e vai. O meio urbano, onde vive, assim o rege. No momento em que se começa a desvendar seus enigmas, ele pode sumir, apagar. Ou melhor, ser apagado. Ora por uma neutra e atraente camada de tinta branca, ora, por outro Graffiti. E assim se inicia mais um ciclo de metamorfoses, na tentativa de "ler" outro mágico conjunto de formas e cores denominado Graffiti.

Este constante risco de não mais encontrar aquele desejado Graffiti é a peça fundamental na constituição de seu caráter. Sua constante mutabilidade interage com a mutação dos grandes centros urbanos. Assim, com o crescer das cidades, os Grafites se espalham mais e mais a cada dia.


Jacqueline Lima

Um comentário:

N0M0R3C0RRUP71 disse...

andem de skate faia bem pra saude sdhdhsdh skate nao e crime skate e arte de viver